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A Síndrome do “Hoje não, Faro”

Bom dia caros leitores, hoje falaremos sobre um tema bastante comum na vida da imensa maioria dos brasileiros: a síndrome do “Hoje não, Faro” – deixar as coisas para depois. O que poucos sabem é que isso não só ocasiona problemas destrutíveis em nossas vidas como cria um ciclo vicioso em nosso cérebro que não nos permite seguir adiante.

Quando o alarme dispara às 6 da manhã. Despertamos de um estado de sono profundo e corremos para a estante para desligar o som (Não vai me dizer que sou o único que coloca o meu telefone distante da minha cabeceira para ser obrigado a levantar?). E aí aquela sensação esquisita de sonolência aparece e você fica se perguntando: será que não posso ter só mais 5 minutinhos? Os sonhos ainda estão na cabeça e, se você voltou para a cama agora, você pode continuar sonhando do exato momento onde eles estavam levando você. Mas você se levantou nesta hora, não há mais o que fazer, você fica parado, estupefato, perguntando-se: por que tomei uma decisão tão absurda sem consultar meu humor da manhã?

E eis que surgem as enxurradas de desculpas. Como formigas em um formigueiro pisoteado sua mente se enche de desculpas mais rápido do que você pode piscar. O tema dessas desculpas é sempre o mesmo: “Só mais 5 minutinhos, deixa para depois”. Mas que imbecilidade esse sentimento humano de procrastinar os nossos minutos preciosos. Provavelmente você que lê nossos textos deve ter uma excelente condição de vida: você tem seus membros, anda, não passa fome, não corre risco de vida, não está em estágio terminal de doenças e jamais imagina que o seu fim está próximo – imagina que esses “5 minutinhos”, são os minutos que um filho tem de ver um pai pela última vez, que um acidente acontece e muda a trajetória da sua vida e que as oportunidades simplesmente… se vão!

Vou compartilhar com vocês um pouco da minha experiência: todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo para fazer tudo! Que seja 04:00, 05:00 ou 11:00, o acordo que faço comigo mesmo me obriga a despertar e começar a executar as minhas tarefas do dia. Procuro sempre sentar 20 minutos na minha cama, ligar uma música e meditar, para que meu dia comece leve e motivador! Não sou do tipo que perde oportunidades para a preguiça ou a procrastinação. Para quem não sabe, vivi entre a vida e a morte no auge dos meus 21 anos, e poderia tudo ser diferente.

“É muito cedo. Estou com sono. Posso fazer mais tarde em casa sozinho. Eu preciso do meu sono. É muito longe. Eu não deveria deixar meu travesseiro sozinho. Estou ficando velho. Meu corpo não está preparado para isso. Estou me sentindo rígido, e se eu quebrar um osso ou me machucar? Está chovendo. Hoje é segunda-feira. Hoje é domingo. Está frio. Ainda está escuro lá fora. Eu estou com fome. Eu duvido que meu corpo se esticará hoje. Não aguento mais. Muito alto. Muito baixo. Quanta dor nas costas. Essa dor de cabeça me mata, preciso descansar mais. Estou tonto esta manhã. Hoje não, Faro. Ó céus, ó vida…!” . Tudo o que você diz para afirmar o seu sentimento de preguiça e o “deixa para amanhã” são inibidores da sua vontade de crescer! Não vou dizer que não tenho esse tipo de pensamento, eles vêm sem filtros e eu também luto com isso. Mas eu sei que preciso me considerar primeiramente vulnerável, aceitar que tenho problemas e depois correr atrás para corrigi-los!

 

A condição humana universal que mata silenciosamente os sonhos

Hoje não, Faro. “Deixe para depois”. Quantas vezes você disse isso a si mesmo? Mais importante: quantas vezes você já ouviu? Quantas vezes você deixou “deixa para depois” decidir o curso de suas ações? Quantas vezes você foi tomado por essa decisão? Esse “Deixar para depois” é um sentimento tão universal, tão conhecido pela condição humana, que até temos um termo específico para ele: procrastinar.

A utilização dessa perigosa frase só é permitida, pois hoje nós podemos fazer muitas escolhas. Estamos no século das escolhas. Na era moderna de termos muitas opções para fazer coisas grandiosas, mas preferimos pausas, dormir, não fazer algo e ainda assistir a vida continuar como normal. A nossa famosa zona de conforto. Sabe porquê? Pois não há necessidade de um senso de prioridade no estilo de vida atual. Não temos que fugir de tigres e caçar nossa comida (essa caça que antes era no supermercado, está nos aplicativos), você está seguro e vestido, você tem um teto sobre sua cabeça, roupas para vestir, dinheiro para gastar e uma vida grandiosa, luxuosa completamente diferente de uma vida média se compararmos 50 anos atrás (imagine 100).

Nesse momento eu me pergunto se ter tantas escolhas é algo bom. Acredito que sim, mas desde que sejam feitas as melhores delas, mas se voce recorrer sempre ao caminho da menor resistência, ao caminho do menor esforço, esse horizonte de possibilidades se torna um antro de escuridão. Ou o que chamamos de o caminho do “hoje não, Faro”. Adoramos viver nessa zona de conforto e temos as desculpas classificadas pelas ocasiões, sempre:

  • É a desculpa que o seu cônjuge dá quando perguntado por que ele(a) não fez o que concordamos que ele(a) faria
  • É a desculpa que seu filho lhe dá quando pergunta por que ele não fez suas tarefas
  • É a desculpa que seus amigos lhe dão quando você pergunta por que eles não apareceram no lugar combinado
  • É a desculpa que aceitamos em troca, uma que achamos completamente natural porque podemos nos relacionar com ela. Nos relacionamos porque acontece conosco também.

 

Além de uma falta de compromisso, respeito e vontade (com o outro e COM VOCE MESMO) isso é um grave sinal de que voce terá aquela vida medíocre de sempre. Então, basta de dar desculpas pelas adversidades! A primeira coisa que você tem a entender é que, embora você não controle suas emoções, você pode realmente controla suas reações. E você pode desenvolver suas reações desejadas a uma situação particular com autodisciplina, meditação e motivação, que estão lá dentro de você. Ao longo do tempo, com bastante repetição, você se inclinará naturalmente para a reação intencional ao invés desses impulsos rápidos de desculpas esfarrapadas.

“Ok! Boa teoria. E na prática? ” Na próxima vez que você ouvir o “Deixa para depois” na sua cabeça, siga essa nossa abordagem rápida de saída de emergência:

 

  1. Verifique seu nível de energia: MOVA-SE

Se você tem pouca energia, ou é preguiçoso, MOVA-SE. Experimente fazer atividades em coletivo, esportes, tocar instrumentos musicais, coisas e atividades que façam o seu corpo agitar e esquentar. A motivação começa com o movimento. De imediato faça uma caminhada energética e bem forte ao redor do quarteirão, suba e desça as escadas, ou faça algumas flexões (esse aqui é o que eu uso!).

 

  1. Verifique o seu nível de hidratação: HIDRATE-SE

Você está com sede? Se você sentir um pouco de sede, você esperou demais para hidratar seu corpo, e a desidratação é a maneira mais rápida de perder foco, energia e capacidade de atenção. Beba água com muita frequência e faça seus sentidos trabalharem por, e não contra, você.

 

  1. Verifique seu nível mental: MEDITE

Você está focado em um projeto ou está desmotivado? Você está ciente do que precisa fazer agora? Caso contrário, tome tempo para pensar e alinhar os seus pensamentos momentâneos. Identifique quais são suas prioridades – ou sua lista de objetivos. Seja qual for o sistema de meditação que você use – e espero mesmo que você tenha um! Se não tiver, comece com meditações guiadas que estão disponíveis no Youtube.

 

  1. Verifique seu nível emocional: ACEITE-SE

Você está se sentindo particularmente triste, irritado, frustrado, infeliz ou qualquer emoção negativa particular? Está certo sentir desse jeito, então dê permissão em vez de negar a realidade de seus sentimentos. Então, quando você identificou essa emoção, sente-se com ela, tome tempo para entender. Um método que funciona para mim e meus clientes é meditar, leva de 10 a 20 minutos e meditar sobre o sentimento fazendo perguntas a mim mesmo: Por que estou me sentindo assim? Como posso desaparecer com ele e me sentir melhor? Confie na meditação e deixe-a fazer o trabalho para você.

O poder da meditação é muito mais do que comprovado. Hoje, todos os grandes performadores investem seus tempos em meditar, sejam atletas olímpicos, grandes executivos, empreendedores, músicos, tatuadores e circenses. Existem diferentes métodos e estilos de meditação, mas ela é fundamental para alinhar o nosso psicológico com o nosso fisiológico e fazer com que nos movemos de dentro para fora!

Hoje sim, Faro. É perto, é alto, é baixo, é bonito, é legal, é tudo. Seja além de tudo otimista, pois a sua jornada, seus sonhos e sua vida não vão parar para acolher esse seu humor pessimista e ou sua preguiça. E se isso está atrapalhando e criando barreiras no seu caminho que inibem seus desejos e propósitos mais profundos, aqueles que vem do seu coração, está na hora de VOCE investir e investigar para erradica-los. Então, meu querido, vamos voltar a ter controle da nossa vida e ser o protagonista dela?

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